Corridas em Barrancos
Enviado: quarta jun 25, 2003 3:05 pm
O seu dialecto, mistura de português e castelhano, revela a nítida influência Andaluz nas raízes culturais do seu povo, de fortes tradições, alegre e hospitaleiro. A testá-lo estão os variados acontecimentos que se desenrolam ao longo do ano, desde o seu famoso passeio a cavalo, as montarias, a noite de Natal, até és famosíssimas festas de Agosto, com os seus divertidíssimos bailes e corridas com touros de "morte "realizadas na praça, centro administrativo e principal sítio de convívio do povo Barranquenho. Barrancos é uma vila singular, enclave português na Andaluzia que, no falar, no comer, e noutros usos, faz da hibridez cultural propiciada pela situação geográfica o tema central da sua identidade e até nas suas festas se Agosto.
Para se conhecer verdadeiramente esta povoação, para conhecer aquilo que ela tem de mais bonito e importante, tem que se visitá-la no fim de Agosto, nos dias da festa maior, isto é, no dia 28 de Agosto, dia da padroeira desta povoação, Nossa Senhora da Conceição. O apego do barranquenho à sua terra faz deste dia um ritual de regresso obrigatório, pela festa ou pelo reencontro. A procissão vai juntar a família, símbolo de religiosidade do homem alentejano, sem grandes exteriorizações, na simplicidade do estar todos juntos. Nesta festa há sempre que pagar alguma promessa, levar a criança ao cortejo, etc. As ruas enchem-se de gente. Os foguetes acompanham este calcorrear suave e lento da festa religiosa. A procissão vai passando nas artérias mais largas da vila apinhadas de gente.
À tarde, todas as ruas vão dar à praça, ponto de encontro de toda à gente. Aí se montam os tabuados para as corridas de Agosto. A praça vai-se preparando pouco a pouco para os dias da festa que se aproximam. Todos os anos o mesmo ritual e o mesmo corropio. A estrutura das tábuas vai esconde a igreja. Barrancos prepara-se para receber milhares de pessoas todos os fins de tarde destes três dias de festa para apreciarem as suas corridas de morte. Os foguetes anunciam a chegada dos touros. No fim das touradas surge a corrida às tasquinhas todas as noites animada por espanholadas e músicas populares. Inicia-se o baile todos os fins de noites. E a festa prolonga-se até de madrugada. No último dia da festa, o povo barranquenho realiza uma largada de novilhas pelas ruas da vila para se despedirem dos forasteiros que continuam, com as suas visitas a alimentarem e a manterem a tradição barranquenha dos touros de morte!
Para se conhecer verdadeiramente esta povoação, para conhecer aquilo que ela tem de mais bonito e importante, tem que se visitá-la no fim de Agosto, nos dias da festa maior, isto é, no dia 28 de Agosto, dia da padroeira desta povoação, Nossa Senhora da Conceição. O apego do barranquenho à sua terra faz deste dia um ritual de regresso obrigatório, pela festa ou pelo reencontro. A procissão vai juntar a família, símbolo de religiosidade do homem alentejano, sem grandes exteriorizações, na simplicidade do estar todos juntos. Nesta festa há sempre que pagar alguma promessa, levar a criança ao cortejo, etc. As ruas enchem-se de gente. Os foguetes acompanham este calcorrear suave e lento da festa religiosa. A procissão vai passando nas artérias mais largas da vila apinhadas de gente.
À tarde, todas as ruas vão dar à praça, ponto de encontro de toda à gente. Aí se montam os tabuados para as corridas de Agosto. A praça vai-se preparando pouco a pouco para os dias da festa que se aproximam. Todos os anos o mesmo ritual e o mesmo corropio. A estrutura das tábuas vai esconde a igreja. Barrancos prepara-se para receber milhares de pessoas todos os fins de tarde destes três dias de festa para apreciarem as suas corridas de morte. Os foguetes anunciam a chegada dos touros. No fim das touradas surge a corrida às tasquinhas todas as noites animada por espanholadas e músicas populares. Inicia-se o baile todos os fins de noites. E a festa prolonga-se até de madrugada. No último dia da festa, o povo barranquenho realiza uma largada de novilhas pelas ruas da vila para se despedirem dos forasteiros que continuam, com as suas visitas a alimentarem e a manterem a tradição barranquenha dos touros de morte!